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DOR NÃO É NORMAL: QUANDO A RELAÇÃO SEXUAL SE TORNA UM SINAL DE ALERTA!

  • Foto do escritor: Vladimir Alcorte
    Vladimir Alcorte
  • 5 de ago.
  • 3 min de leitura
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No consultório ginecológico, uma queixa que merece atenção especial é a dor durante a relação sexual. Embora muitas mulheres ainda encarem esse sintoma com normalidade, ele pode ser um sinal de alerta importante para doenças ginecológicas — entre elas, a endometriose.


“Não é normal sentir dor durante o sexo. Esse sintoma precisa ser investigado com cuidado e acolhimento, pois pode indicar uma condição séria como a endometriose profunda, que afeta a anatomia da pelve e estruturas como reto, vagina ou ligamentos uterossacros”, explica o Dr. Sérgio Galbinski, ginecologista e coordenador do Centro de Endometriose, em Porto Alegre.


A seguir, entenda a endometriose em 5 pontos fundamentais:


1. O QUE É A ENDOMETRIOSE?

A endometriose é uma doença inflamatória crônica em que o tecido semelhante ao endométrio (camada que reveste o útero) cresce fora do útero, atingindo regiões como ovários, tubas uterinas, intestino, bexiga e ligamentos pélvicos.


Esse tecido responde aos hormônios do ciclo menstrual, o que provoca inflamações, aderências e dor intensa. Estima-se que mais de 6 milhões de brasileiras convivam com a doença, muitas delas sem diagnóstico.


2. QUAIS SÃO OS SINTOMAS MAIS COMUNS?

Os sintomas variam muito, mas os mais frequentes são:


- Cólicas menstruais fortes e incapacitantes;

- Dor durante ou após a relação sexual (dispareunia);

- Dor pélvica crônica;

- Sangramento irregular;

- Dificuldade para engravidar;

- Alterações intestinais ou urinárias durante o período menstrual;

- Inchaço e desconforto abdominal.


“Em alguns casos, a endometriose pode ser silenciosa. A mulher descobre apenas ao investigar a infertilidade ou em exames de rotina”, complementa o Dr. Galbinski.


3. COMO A DOENÇA SE DESENVOLVE?

Ainda não há uma única causa definida, mas a combinação de fatores hormonais, genéticos e imunológicos está envolvida. Mulheres com histórico familiar, menarca precoce, ciclos menstruais curtos ou intensos e aquelas expostas a altos níveis de estresse têm maior risco.


A endometriose é muitas vezes chamada de “doença da mulher moderna”, pois está associada a alterações no estilo de vida, como adiamento da maternidade e sobrecarga emocional.


4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO?

O diagnóstico exige uma avaliação cuidadosa, com:


- Histórico clínico detalhado;

- Exame físico ginecológico;

- Exames de imagem: ultrassonografia transvaginal com preparo intestinal e ressonância magnética;

- videolaparoscopia diagnóstica (em casos complexos ou com indicação cirúrgica).


“Hoje contamos com recursos modernos para identificar a endometriose profunda de forma não invasiva, mas o diagnóstico definitivo ainda pode depender da visualização direta dos focos, por meio da cirurgia”, explica o especialista.


5. EXISTE TRATAMENTO?

Sim! A endometriose não tem cura, mas pode ser controlada com sucesso. O tratamento depende da gravidade dos sintomas e do desejo de engravidar. As opções incluem:


- Terapia hormonal (anticoncepcionais, DIU com levonorgestrel, análogos de GnRH);

- Medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios;

- Cirurgia minimamente invasiva para remoção dos focos — como a cirurgia robótica, indicada em casos profundos e complexos.


O Dr. Galbinski reforça que o tratamento é individualizado: “Nosso objetivo é aliviar os sintomas, proteger a fertilidade e devolver qualidade de vida à paciente”.


FIQUE ATENTA

Dor durante o sexo não é normal e não deve ser ignorada. Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores são as chances de preservar a fertilidade e evitar complicações.


O Centro de Endometriose, sob direção do Dr. Sérgio Galbinski, oferece atendimento especializado, com tecnologia de ponta, acolhimento e precisão no diagnóstico e tratamento.


📞 (51) 3330-6349

 📱 WhatsApp: (51) 99551-8808

 📍 Av. Carlos Gomes, 403 – Porto Alegre



 
 
 

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